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Melissa Okamoto

Desde criança sempre senti o mundo com as mãos, com os olhos e com o coração. Passava muitas tardes com a minha avó, que me ensinou a desenhar e a quem devo muito do que sei hoje. 

Apaixonada por cores, formas, texturas e a mistura de tudo isso, hoje, dentro da arquitetura e da arte, encontrei uma forma organicamente prazerosa de expressar tudo o que compõe minha criatividade e minha incessante imaginação, por meio de um processo criativo quase meditativo. 

Dona de uma curiosidade onipresente, sou observadora e "recolho" um pouco de cada lugar que passo. Gosto de contemplar como cada um usa o espaço e como isso diz muito sobre cada um de nós. Do micro ao macro, gosto de olhar o espaço com atenção e sensibilidade.

Bebo da rica fonte da arte, da fotografia, do cinema, da música e das relações interpessoais. Desde que me entendo por gente sou conectada com a estética do mundo que transito e hoje entendo que meu propósito é traduzir a essência e alma de cada indivíduo para o espaço em que vivemos de forma afetiva, harmônica e pessoal.

Dentro do que entendo ser um trabalho de excelência, busco criar um espaço acolhedor e um canal de troca direta com o cliente.

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Afeto por lentes | 2012 | Ilha Grande, Rio de Janeiro.

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Fim de tarde | 2012 | Ilha Grande, Rio de Janeiro.

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Entre ruas | 2022 | Lago di Como, Itália

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Amor antigo | 2022 | Lago di Como, Itália

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Toque | 2019

Caminhos | 2022 | Milão, Itália

uma carta de dentro pra fora...

Algumas coisas na minha vida me levaram a criar o hábito de pensar e perceber minha realidade e meus arredores com bastante frequência - as vezes mais do que gostaria.

Hoje me percebi numa espécie de catarse tardia dos meus 26 anos.


Um ciclo marcado por um trabalho contínuo - e individual - em manter a serenidade, calma e paciência para o fluxo natural da vida.

Deixar de lado a ânsia por respostas e aprender a encont
rar paz na incerteza de caminhos extremamente voláteis.

O desconhecido não é ameaça. Aprender a se render à serenidade de não estar no controle.

Enfrentar e acolher sentimentos como parte de nós mesmos, inerentes ao nosso processo de crescimento.

Um trauma não sentencia um futuro. Aceitar o que aconteceu com nós mesmos para seguir em frente.

Abrir espaço e coabitar de forma gentil com nossos sentimentos - por pessoas e situações.

Não fazer de tudo o pior. Não olhar o outro com resistência. Saber que cada um age como pode. Querer demais do próximo soa narcísico e irrealista.

Compreender limitações. Suas. Do outro. Acolher quem vier. Como vier.

Confiar em conexões, mas não colocá-las em caixas etiquetadas com data e destino.

Aproveitar, amar e se apaixonar pela genuinidade de cada momento que passa em nossas vidas. É um filme que não volta.

Mergulhar na vida que é pra ser nossa e nos entregar ao processo que é viver em nossas próprias peles até nosso último dia nesse plano.

Não criar uma existência vazia de significado. Fazer diferença pra alguém.
Se agradecer por ter chegado até aqui.

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Teia | 2019

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Dois irmãos | 2018 | Ilha Grande, Rio de Janeiro.

Todas as fotografias dessa seção são de autoria própria.

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